A Umbanda é uma religião de grande diversidade. Ao contrário do Kardecismo, ela não é codificada e se apresenta através de diferentes práticas. Porém, alguns princípios básicos são comuns a todas as ramificações da Umbanda.
O primeiro deles é a caridade gratuita, sem distinção de cor, raça, credo religioso ou status social. Aliás, a incorporação mediúnica de Caboclos, Pretos Velhos, Crianças, Exus, Boiadeiros etc, se dá para cumprir este objetivo - a caridade a quem precisa - e a evolução do espírito.
No que tange a evolução do espírito, a Umbanda crê na reencarnação para cumprimento de seus karmas e como forma de evoluir na escala espiritual. A Umbanda crê no livre arbítrio, que torna o homem responsável por suas escolhas, ações, pensamentos e sentimentos e que o coloca, portanto, no dever de responder por seus atos sem revolta e com compreensão. Para a Umbanda, o mal é um bem a nascer e todos terão perante Deus o direito de evoluir, mesmo que para isso sejam necessárias várias encarnações. Eis o verdadeiro objetivo das encarnações: oportunidade de crescimento e evolução para o espírito.
A Umbanda não prega o mal. É absolutamente contra a violência e valoriza a humildade como virtude fundamental. Tanto o corpo mediúnico quanto os dirigentes das Casas de Umbanda devem permanecer no exercício constante de combater a vaidade e lembrar que a doação e honestidade são fundamentais no caminho escolhido por eles: a missão que é o serviço à Umbanda.
A Umbanda também tem como um dos seus principais pilares o respeito. Respeito pelas outras religiões, respeito pela evolução e história de cada espírito, respeito pelos valores humanos, pela moral e pela dignidade.
Ainda hoje, há muita confusão no entendimento da Umbanda. Essa religião, que só prega caridade e respeito, muitas vezes, é mal interpretada por pessoas que a desconhecem. Ou pior, por charlatães ou pessoas de má fé que se dizem Umbandistas e só deturpam os princípios básicos da religião, fazendo com que boa parte da sociedade olhe para a Umbanda com desconfiança, medo e até aversão.
Não tenha medo de descobrir o que é a Umbanda. Ela está de braços abertos, sem nenhum interesse, esperando para receber você, com carinho, respeito, amor e muita, muita fé em Deus!

Perispírito é o nome dado por Allan Kardec ao elo de ligação entre o Espírito e o corpo físico. Quando o Espírito está desencarnado, é o perispírito que lhe serve como meio de manifestação. É o que o Apóstolo Paulo chamava de corpo espiritual (I Coríntios, XV,44).
Do que é feito?
Havendo no universo três elementos básicos: Deus, Espírito e Matéria, a Doutrina Espírita denomina de Fluido Universal a matéria elementar que serve para a criação de todas as outras. Tanto a matéria que conhecemos na Terra (pedra, ar, água, nossos corpos e tudo o que existe), quanto a matéria do Plano Espiritual (que forma as cidades, colônias, o perispírito, o fluido que emitimos pelo passe) são feitos de Fluido Universal. Essa única matéria básica transforma-se em todas as outras conforme atua nela o pensamento divino ou dos próprios Espíritos.
Um exemplo para compreendermos essas transformações é o fato de um único elemento químico, o Carbono, transformar-se em diamante ou carvão, que são duas coisas completamente diferentes, apenas alterando-se as ligações moleculares entre os átomos de carbono.
Assim, o perispírito é feito de uma das transformações do Fluido Universal que existe em torno do planeta onde o Espírito deve encarnar.
Para que serve?
Quando o Espírito está encarnado, o perispírito serve como elo de ligação entre o Espírito e o corpo. Desencarnado, o perispírito faz o papel de corpo com o qual o Espírito se manifesta.
Em qualquer caso, é através do perispírito que o Espírito, ser imaterial, recebe as sensações do ambiente ou nele atua.
Fonte: Fanpage Casa de Preto Velho
O encontro com determinadas pessoas que convivemos em vidas passadas pode ser igualmente um fator desencadeante para a emergência de muitas recordações de vidas passadas. Esse encontro é, na realidade, um reencontro, que pode ter ocorrido não apenas em uma, mas em muitas vidas passadas.
Quando duas almas passaram várias encarnações juntas, elas podem trazer uma bagagem positiva e negativa de lembranças. Quando ocorre esse encontro, uma torrente forte de emoções, sensações e pensamentos frequentemente vem à tona, causando impressões bem intensas.
Algumas vezes esse reencontro pode gerar até certa confusão e angústia nas pessoas, além de algumas somatizações físicas. Por outro lado, o famoso “amor à primeira vista” é, sem dúvida, um reconhecimento de alguém de amamos muito em vidas passadas. O amor não surgiu ali, naquele momento, ele é reaceso após o reencontro de dois espíritos que já se amavam mesmo antes do contato físico.
Assim que nosso olhar bate com a outra pessoa, a familiaridade e as afinidades são fortemente sentidas. No momento em que a pessoa começa a enxergar além da aparência imediata, há um encontro de almas que se conhecem desde milênios passados. Além do amor à primeira vista, há também a chamada “antipatia gratuita”. Pessoas que mal se conhecem e já sentem uma forte repulsa uma pela outra. Os sentimentos mais densos podem irromper. Pessoas que tiveram rixas, disputas e conflitos no passado podem se reencontrar e isso gerar uma ebulição de toda a carga de várias experiências passadas.
Esse contato pode trazer à consciência memórias claras ou mesmo memórias obscuras, apenas como sensações não identificadas. Uma pessoa pode conhecer a outra e, por exemplo, sentir um medo inexplicável; um sentimento de reverência; uma angústia ou aversão inexplicadas. Pode existir uma impressão considerável de que já conhecemos aquela pessoa há muito tempo; há muitos milênios ou mesmo há muitas eras.
Autor: Hugo Lapa/ Fanpage: Casa de Preto Velho
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Foto Divulgação |
Um homem virou-se para um monge e perguntou:- Venerável, o senhor passou boa parte de sua vida meditando para encontrar Deus. Tendo em vista que Deus ainda é incompreensível para a maioria das pessoas, qual a imagem mais próxima de nós, seres humanos, a qual pode representar Deus?
O monge respondeu:
- Observe o sol. – disse o monge – Deus é muito parecido com ele.
- Como assim senhor? perguntou o homem.
- O sol brilha e irradia luz a tudo que está a sua volta. Ele não depende da luz de ninguém, mas gera sua própria luz, seu calor e sua energia.
Ele tudo dá e nada recebe. Sua luz não descansa, não se esgota, é uma fonte infinita e eterna, e está permanentemente vibrando. Não se pode dar qualquer coisa a Ele, pois Ele é quem tudo dá e não pede coisa alguma em troca, pois para Ele é algo absolutamente natural emanar sua luz.
Todas as coisas que estejam sob seu raio de influência se clarificam. O que antes estava oculto sob a escuridão, se revela. Quando há penumbra, mesmo que seja a mais densa e profunda obscuridade, ele não faz coisa alguma, mas apenas lança sua luz, mesmo que apenas um pequeno raio, e todas as trevas se dissipam imediatamente.
Ele é esférico, ou seja, brilha em todas as direções, e não faz distinção entre um lado ou outro lado, entre o norte e o sul, o leste ou o oeste, mas expande sua luminosidade em todos os sentidos. Traduzindo em nível humano, ele brilha sob todas as ideologias, todos os segmentos, todos os países, todas as formas de fé, enfim, não importa a orientação do seu pensamento, sua classe social, sua religião, seu partido político, sua orientação sexual, etc, ele brilhará do mesmo jeito.
O sol dá a vida, e sem ele, a vida na Terra não existiria. Assim é Deus, dá vida a tudo, e sem Ele, nenhuma vida sobreviveria e sequer seria formada.
Aqueles que estão distantes dele, só o veem como uma estrela bem longínqua, e ficam na escuridão. Aqueles que estão mais próximos a Ele, o veem como o sol, e são iluminados e conseguem enxergar tudo a sua volta.
Mesmo que vastas e escuras nuvens estejam bloqueando sua luz, Ele jamais deixa de brilhar.
Por mais longa e sofrida que seja a madrugada de nossas lágrimas, sofrimentos e derrotas, nunca deixa de amanhecer no dia seguinte, e sempre o sol aparece dissipando toda a escuridão.
Da mesma forma que ninguém se preocupa se o sol vai nascer todos os dias, por que haveria alguém se preocupar se Deus vai, um dia, iluminar a nossa vida?
Autor: Hugo Lapa / Fonte: Casa de Preto Velho